Não partimos ainda. Nem ele. Nem eu. Ele permanece sob o céu do Planalto Central e eu caminho numa praia de uma manhã sob o céu do Nordeste. Mas temos a mesma solidão, a mesma luz, as cores fortes ou desbotadas das ruas ou das paredes que nos rodeiam. Mas poderíamos capturar os tons e sobretons das nossas solidões, nossas esperas, ang
ústias e desesperanças.
Não partimos ainda. Nem eu. Nem ele. Mas damos voltas por dentro dessas cidades e noites vazias. Imagens da viagem surgem no silêncio da plataforma. Qual a máquina de moer que nos tritura, que nos oprime, incontrolável? Será que sempre vivemos em descompasso com a vida e o mundo? Será que ainda somos nós?
Ainda teremos tempo para acertarmos os passos?
Não partimos ainda. Nem ele. Nem eu. O mesmo céu ainda nos protege? Devemos paralisar o apito do trem? Ou a melancolia de algo impenetrável? Momentos reaparecem, provocados por fatos banais como o cheiro de malbec. Ou de uma flor. Um papel amarelado. Um cartão telefônico. Uma fotografia. Um livro. Um filme. Uma palavra. Um sorriso. Adele cantando 'On and only'. Uma casa. Um rosto. Um trecho de uma música de Marcelo Camelo. Uma janela fechada...
Não partimos ainda. Nem eu. Nem ele. Apesar do mesmo Sol. Da mesma Lua. Da mesma chuva. Do mesmo azul. Das mesmas músicas. Não partimos ainda, mas um fio invisível nos mantém unidos, sob o mesmo céu.
(by, franck)
(imagem: internet)
Não partimos ainda. Nem eu. Nem ele. Mas damos voltas por dentro dessas cidades e noites vazias. Imagens da viagem surgem no silêncio da plataforma. Qual a máquina de moer que nos tritura, que nos oprime, incontrolável? Será que sempre vivemos em descompasso com a vida e o mundo? Será que ainda somos nós?
Ainda teremos tempo para acertarmos os passos?
Não partimos ainda. Nem ele. Nem eu. O mesmo céu ainda nos protege? Devemos paralisar o apito do trem? Ou a melancolia de algo impenetrável? Momentos reaparecem, provocados por fatos banais como o cheiro de malbec. Ou de uma flor. Um papel amarelado. Um cartão telefônico. Uma fotografia. Um livro. Um filme. Uma palavra. Um sorriso. Adele cantando 'On and only'. Uma casa. Um rosto. Um trecho de uma música de Marcelo Camelo. Uma janela fechada...
Não partimos ainda. Nem eu. Nem ele. Apesar do mesmo Sol. Da mesma Lua. Da mesma chuva. Do mesmo azul. Das mesmas músicas. Não partimos ainda, mas um fio invisível nos mantém unidos, sob o mesmo céu.
(by, franck)
(imagem: internet)
Deu vontade de viver isso.
ResponderExcluirEssa distância e proximidade.
Parabéns, Franck.
Não partiram msmo.
ResponderExcluirEstão vivos e bem presentes em gdes..pequenos detalhes da vida.
lindo, Franck!
=)
Não partiram mas só pelo que observam juntos já viajaram mais do que qualquer mochileiro profissional.
ResponderExcluirImpressionante como aqui tudo funciona, como os sentimentos são poderosos e tocantes.
Sua história está viva e respirando o melhor dos ares, Frank.
Oi, Franck! Estou retornando para ver teus escritos, confesso que fiquei encantada com os versos da postagem anterior. Bjs bjs bjs.
ResponderExcluirFranck
ResponderExcluirQue bom vir por aqui.
Esse é meu blog novo, resolvi apresentá-lo ao mundo.
Beijos