Me derreteria como uma máscara de cera que tivesse sido aquecida
em hotéis baratos, em alguma cidadela
de nenhum país
olhando seus olhos dourados de pássaro.
Me derreteria como açúcar na água
ouvindo guinchos de trem
numa cidade antiquíssima
de todos os países
olhando seus olhos de ave de rapina.
Me derreteria como se fosse, finalmente, a liberdade
olhando seus olhos engolidores
porque acreditei que o aval para a minha liberdade
era um muro e/ou cortinas em casa.
(by,franck)
(imagem: net)
em hotéis baratos, em alguma cidadela
de nenhum país
olhando seus olhos dourados de pássaro.
Me derreteria como açúcar na água
ouvindo guinchos de trem
numa cidade antiquíssima
de todos os países
olhando seus olhos de ave de rapina.
Me derreteria como se fosse, finalmente, a liberdade
olhando seus olhos engolidores
porque acreditei que o aval para a minha liberdade
era um muro e/ou cortinas em casa.
(by,franck)
(imagem: net)
A imagem me levou a contrastes como o sagrado e o profano, o belo e feio, o claro e o escuro. Talvez pela sensação do que os olhos por trás dela me trouxeram.
ResponderExcluirGrande abraço
www.lucadantas.blogspot.com.br
Belíssimo poema Franck, um abraço!
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