Réquiem para um cravo
Cravo em ré maior, no trapiche. Flauta, no piér. Violino.
Guitarra, na maré. No refúgio.
Não amarelou, o cravo, da ilha. Pensei em girassol, não era. Nem flor.
Nas noites, reggae. Rappa. Beethoven. As manhãs, sem sol e sal.
Cordas arrebentadas e mucho, o cravo, silenciou. Sonhando com neve, nas tardes quentes do hemisfério sul.
Dele, fiz oferenda.
Joguei-o ao mar, numa madrugada. Rumo às Índias. Aos Pólos. Outras ilhas.
Cítara, ecoou.
(by, franck)
(imagem: internet)
Deu pra ouvir o assobio do vento daqui.
ResponderExcluirPor falar em cordas, meu violão está sem uma.
ResponderExcluirIsso faz uma verdadeira diferença.
Preciso urgente resolver esse problema.
rs
lindo poema, Franck!
=)
Música, batuque de negro capturando outros nirvanas. Amei!
ResponderExcluirBjocas, queridão
Uma boa surpresa sua presença.Estive aqui por algum tempo, as vezes nos afastamos ,involuntariamente,os amigos absorvem e vamos nos perdendo ,mas sempre é tempo bom ler coisas boas e eis que me vejo "sob zero grau... " rs
ResponderExcluirObrigada e uma oferenda ao mar é sempre uma forma gostosa de ir beijar suas areias...bonito!
abraços franck
Vim reler o encanto que esse cravo tem.
ResponderExcluirrs
bjo, poeta Franck
=)
Já estive aqui, mas agora volto p/ler de outro ângulo,
ResponderExcluiro encanto que esse cravo tem.
rs
bjo, Franck querido!