quarta-feira, 18 de abril de 2012

Réquiem para um cravo

Cravo em ré maior, no trapiche. Flauta, no piér. Violino.
Guitarra, na maré. No refúgio.
Não amarelou, o cravo, da ilha. Pensei em girassol, não era. Nem flor.
Nas noites, reggae. Rappa. Beethoven. As manhãs, sem sol e sal.
Cordas arrebentadas e mucho, o cravo, silenciou. Sonhando com neve, nas tardes quentes do hemisfério sul.
Dele, fiz oferenda.
Joguei-o ao mar, numa madrugada. Rumo às Índias. Aos Pólos. Outras ilhas.
Cítara, ecoou.
(by, franck)
(imagem: internet)

6 comentários:

  1. Deu pra ouvir o assobio do vento daqui.

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  2. Por falar em cordas, meu violão está sem uma.
    Isso faz uma verdadeira diferença.
    Preciso urgente resolver esse problema.

    rs
    lindo poema, Franck!
    =)

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  3. Música, batuque de negro capturando outros nirvanas. Amei!
    Bjocas, queridão

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  4. Uma boa surpresa sua presença.Estive aqui por algum tempo, as vezes nos afastamos ,involuntariamente,os amigos absorvem e vamos nos perdendo ,mas sempre é tempo bom ler coisas boas e eis que me vejo "sob zero grau... " rs
    Obrigada e uma oferenda ao mar é sempre uma forma gostosa de ir beijar suas areias...bonito!
    abraços franck

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  5. Vim reler o encanto que esse cravo tem.
    rs

    bjo, poeta Franck
    =)

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  6. Já estive aqui, mas agora volto p/ler de outro ângulo,
    o encanto que esse cravo tem.
    rs

    bjo, Franck querido!

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(Quem dá a volta ao zodíaco comigo...)

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