terça-feira, 5 de maio de 2015

Ilha submersa

Na noite,um grito, que não coube em mim.
Âncora, suas mãos
Asas, sua voz
me acalmam
e na madrugada seus braços me resgatam do sonho-pesadelo
que na manhã cruzou as fronteiras do quarto
as distâncias, aerodinâmico.
A solidão entra pelas janelas e nossos corpos são paisagens cortando o dia
somos belezas apagadas
um símbolo do vazio.
Na tarde,torno-me uma ilha submersa
e o deserto o chama
enquanto os corvíderos trocam suas penas ao anoitecer.
(by, franck)
(imagem: net)

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