sábado, 9 de maio de 2015

Mar e rio

Ajusto as botas que nos levarão ímpares...
Uma bela vista. Um pier. Um rio preguiçoso como nossos corpos. Uma quase noite de amor e vinho. A cidade e nossos lençóis anoiteceram. Macacos não nos morderam em Vassouras, mas vimos pardais cantarem em Caburé. Não vimos lagoas azuis e sim outra geografia na linha do horizonte das dunas.
Um retorno. Nossa trilha sonora ecoando nos ouvidos e na memória. Corpos febris. Para além dos ventos do mar que não vimos, pérola que fosse, serias uma, como nossos sexos derramando nas areias.
Na impossibilidade de nos determos, queremos janeiro, deixaremos o mar com seus mistérios e buscaremos as águas doces das cachoeiras; por isso, ajusto as botas que nos levarão ímpares...
(by, franck)

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