A ave sobevoou a praia, passaria ali o verão, faria ninho, teria filhotes. Ele olhou aquele voo e a achou exótica. A ave o viu contemplando o horizonte no fim da tarde, naquela varanda, não sabia de suas inundações e que ele tem sempre um pássaro que resgatou naquela praia ou no seu coração. Ele pensou em asas: 'que você salta e depois cria asas'. A ave rodopiou mais uma vez e viu os barcos, os peixes, e, pensou em comida abundante. Ele pensou que lâmina cega é mais perigosa do que o fio de uma navalha. Ela, a ave, pousou no jardim dele, 'os girassóis enlouquecidos de luz', então ela cantou ou chorou, não se sabe. Ele ergueu a cabeça com seu rosto de mil rugas para o Sol, olhou uma vez mais a ave, tão solene, ao anoitecer, no seu jardim, pensando que iria reivindicar o centro do seu coração.
(by, franck)
..."a lua completa mais de uma volta pelo zodíaco. E o anjo pálido troca o mel pelo sal"... (Caio F. Abreu)
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(Quem dá a volta ao zodíaco comigo...)
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