Estou aqui, neste fim de tarde, neste sábado, vendo o sol se pôr na praia que estivemos tantas e tantas vezes; não mudou a praia, não mudou o espetáculo do sol; o que mudou foi que não estamos juntos. Vejo o mesmo mar, a cidade e os navios sendo iluminados e o sol deixando um rastro dourado. Estou aqui, neste fim de tarde, neste sábado, na mesma pedra, fumando a mesma marca de cigarro, usando a mesma jaqueta marron, porque nesta hora o tempo esfria, há uma brisa mais forte vinda do oceano. Estou aqui, neste sábado, nesta noite, na mesma feirinha da praça na orla que vinhamos tomar sorvete e olhar as barracas de artesanato e degustar comidas típicas e beber uma ou duas cervejas... Estou aqui, em casa, nesta noite de sábado, regando o jardim, alimentando os cães, vendo Juliette Binochi em 'A insustentável leveza do ser' pela centésima vez, ouvindo Nina Simone e Norah Jones, como se vendo o filme e ouvindo-as ficasse mais próximo de você. Estou aqui, nesta noite, neste sábado, escurecido pela tua ausência, definhando feito um animal alimentado apenas com água e essa água viesse em conta-gotas; aqui, com essa mania de não saber ser feliz sem você, e, por favor, não espere meu aniversário ou o natal ou o ano novo para voltar; se você quiser voltar, tentaremos de novo. De novo. De novo. De novo... Eu preciso sentir que você ainda sente. Como eu.
(by, franck)
Essas recordações nos matam. Bom mesmo e estar junto de quem se ama.
ResponderExcluirBjux
Franck e ai tudo bem parceiro?
ResponderExcluirLi esse texto e adorei ele.
Fala exatamente o momento que estou passando.
Continue assim cara,com esses textos =D
www.rimasdopreto.blogspot.com
Meu blog
Se ouder passar la,eu agradeceria
Abraços bom feriadão
"Eu preciso sentir que você ainda sente. Como eu."
ResponderExcluirLinnnnndo!
Franck, um beijão e um sábado super iluminado prá ti :)
quanta sensibilidade...gostei muito.
ResponderExcluirabraços
de luz e paz
Hugo
"Estou aqui, nesta noite, neste sábado, escurecido pela tua ausência, definhando feito um animal alimentado apenas com água e essa água viesse em conta-gotas; aqui, com essa mania de não saber ser feliz sem você, e, por favor, não espere meu aniversário ou o natal ou o ano novo para voltar; se você quiser voltar, tentamos de novo. De novo. De novo. De novo..."
ResponderExcluirexatamente, parece que o motivo de voltar é sempre uma data especial, e nunca por vontade própria.
bom feriado!
"...escurecido pela tua ausência, definhando feito um animal alimentado apenas com água e essa água viesse em conta-gotas; aqui, com essa mania de não saber ser feliz sem você..."
ResponderExcluirÉ o "morrer de amor"...
Muito bom o texto, sensibilidade aflorada...
Um abraço
Olá! Lindo poema, é engraçado como nós mudamos tantos e as outras coisas em volta continuam a mesma. E é muito corajoso sentir esta falta e pensar outra tentativa, afinal, não existe lógica quando se trata de amor...
ResponderExcluirBeijo!
Volto aqui...
ResponderExcluirE encontro o camimho de volta para mim mesma.
Todos a espera de uma volta, sobrevivendo a distância, no conta gotas das lembranças que nos fazem pedaços que nunca se juntam.
Que bom saber que alguém se sente como eu me sinto...
Beijos da Sil.
Feliz por sua visita e por seguir-me.
hum, ah eu sinto essa vontade, a de tentar para sempre com algumas pessoas, uma na verdade, mas já está no passado há muito tempo... não fique assim, esperando... beijo!
ResponderExcluirLindo texto , Franck.
ResponderExcluirSensibilidade à flor da pele ...
Impossível não sentir.
Bjo de uma tarde de sábado.
Ah, você mencionando A Insustentável Leveza do Ser!
ResponderExcluirEstou relendo este livro.
A tarde aqui é de falta de lembranças. O calor e o Taedium vitae nao me permite lembrar, apenas lamentar...
Assim vivemos nós, sob o Céu do Zodíaco.
Abraços,
A gente não se conhece mais além do que comentários no blog um do outro e mesmo assim só de ler teus textos sinto como se soubesse mais da tua vida do que eu realmente conheço. Não há nada como um bom escritor, tenho fé que ainda vou ler um livro teu, algum dia...
ResponderExcluir.
ResponderExcluirDe volta aqui, Franck.
Dos lugares inesquecíveis... dos sentimentos inacabados... fica-se à espera.
A longa espera da dúvida. O doce 'sentir'
Deixo beijos. Deixo carinho.
.
.
Pior ´qdo a gente sabe que o outro não sente mais... aí todas essas lembranças soam em vão... e doem...
ResponderExcluirAdorei te ler, apesar de sentir uma tristeza depois... Consigo entrar nos teus textos. Beijos!
"com essa mania de não saber ser feliz sem você"
ResponderExcluirperfeito Frank.
Franck,
ResponderExcluirQuanta beleza, quanta saudade. Em cada frase um pouco da dor da saudade e da vontade de termos ao nosso lado alguém que está ausente.
Mais um lindo texto.
Um beijo.
Se ha algo que acho perfeito
ResponderExcluiré essa questão da escrita.
E vou sempre na direção oposta
tanto quando escrevo
como quando leio...
Sou sempre leitora
fascinada pelo 'ler',
pelo efeito que a palavra
tem sobre os seres
que se deixam envolver.
Que a vida tenha seu rumo,
que todas as saudades de fato existam, que o
abandono
e a manipulação faça parte
dos que não entendem que exercer a PALAVRA
escrevendo quanto lendo
é ainda o ato publico mais democratico
e livre que 'ainda'se tem.
Eu quando poeta sempre me deixo e sempre me deixarei levar...
Bjins entre sonhos e delírios
Franck !
ResponderExcluirTrago Bjo de uma ilha ,
que hoje foi blue ...
Olá Franck!
ResponderExcluirLindas palavras...grande sensibilidade.
Bjs
Você sempre consegue atingir o amago...
ResponderExcluirestou embriagada em todos os sentidos.
Beijos
poxa FRANCK
ResponderExcluirquase posso sentir o tamanho do tempo imerso na angústia da saudade e na paciência do desejo... simplesmente grandioso ,caro amigo
obrigado pela visita no blog...
volte sempre ao meu mundo.
Nossa estou sem palavras. Parabéns pelo seu blog.
ResponderExcluirVolta e veja meu post ? De sua opinião sobre a política e a sua visão de tudo isso.
http://universoennih@blogspot.com
oi Franck
ResponderExcluirnao faça dessa espera uma saudade grande e doída demais!
recupere-se primeiro, está fragilizado rsrs
tudo lhe será devolvido , o colo do seu amor,ou de outro amor, o mar , as madrugadas e muitos e muitos sábados.
E sob o mesmo céu. Acalme o coração.
bom domingo
com abraços
Faço minhas, as palavras da Lis...Aproveite a paisagem maravilhosa e relaxe, tranquilize seu coração, porque embora pareça em certos momentos que o amor foge da gente,a verdade é que sofrendo assim pelo que ja passou, a gente é que esta fugindo dele...do verdadeiro amor!
ResponderExcluirPaz!
Bom friado!
bjosssssss
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ResponderExcluirTua voz é tão bonita quanto o teu rosto
Teu sorriso é como o horizonte –
duvidoso.
Qual seria teu sentimento por mim?
O horizonte que vejo agora
É o mesmo que vi ontem?
Ou será que este horizonte –
Ontem
Não era triste assim?
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Tenha uma ótimo domingo, Franck.
Abraço, Jacson Faller.
Meninu que belo texto, deu até vontade ver o mar agora, mas, enquanto você fitava o mar ai, eu aqui estava numa tediosa aula de inglês num sábado a tarde ensolarado. Ai que tédio.
ResponderExcluirFranck,
ResponderExcluirPassando pra agradecer o carinho e dizer , ...
que o nosso sentir possa ser leve,
que não nos pese ...que como bem disse ,
seja doce feito algodão-doce.
Adorei isso ...
Bjos ao leve sabor do vento ...
Belo texto, Franck!
ResponderExcluirAdoro a Juliette Binochi. Ela é tão linda! Tão doce...
Queria assistir a algum filme dela agora. Faz tanto tempo que não a vejo.
Um abraço!
Fico imaginando como sua cidade deve ser bonita com tanto pôr-do-sol alaranjado sobre o mar azul. E deve ter um ventinho gostoso também!
ResponderExcluirMe encantei pelo final, acho que resumiria tudo: "[...]com essa mania de não saber ser feliz sem você, e, por favor, não espere meu aniversário ou o natal ou o ano novo para voltar; se você quiser voltar, tentaremos de novo. De novo. De novo. De novo... Eu preciso sentir que você ainda sente. Como eu."