Minhas asas partidas não mais alçarão vôos
vôos noturnos em busca de estrelas ou outros planetas
vôos diurnos em direção ao sol
para que ele testasse minhas asas
asas que não são de Ícaro
mas estão coladas.
Não posso voar com minhas asas cortadas
caminho a passos curtos demorados por praças e avenidas
encontro pérolas
cascalhos
paralelepípedos
diamantes
todos agora possuem o mesmo valor.
Contemplo
sem as inúteis armadilhas para capturá-los
os dragões que desfilam entre a terra e o céu
os mesmos que quebraram minhas asas.
Como eu era tolo em querer prendê-los!
(by, franck)
siga com a imaginação... ALIPOTENTE. Abraços do frio do Sul, Jacson.
ResponderExcluirComo somos tolos em acreditar que sempre é possível.
ResponderExcluirBjux
Franck!
ResponderExcluirQuando li o título do post e vi a imagem vim correndo apreciar!
Sabe que tenho pensando um pouco em como tomar outros caminhos... seu post me fez pensar que às vezes me sinto com 'asas partidas' sabe? E fiquei me perguntando se não é hora de caminhar um pouco...
Lindo post!
Beijo grande!
Por vezes os sonhos levam-nos para voos que queremos realizar porque acreditamos convictamente que é possível. Umas vezes é, outras não.
ResponderExcluirO seu poema é bem lindo e revela-se intenso pela ideia de que os sonhos ficaram perdidos, despedaçados nas asas quebradas... será que às vezes tomamos voos que não são os nossos?
Com ou sem asas, voei no seu poema!
Gostei!
Bjs
E NÓS ACABAMOS NOS RENDENDO A ESSAS ARMADILHAS...
ResponderExcluirVoar é um atributo da alma...
ResponderExcluirRecomeçar é um dom do coração...
Quanto as pedras, pérolas, cascalhos, paralelepípedos ou diamantes, o mestre Fernando Pessoa já nos ensinou: junte-os todos, um dia poderás construir um castelo.
Adorei o texto!
Dá uma olhadinha nesse blog: http://empoucaspalavrasalheias.blogspot.com
Tem lá umas palavras suas.
Beijos.
Boa noite Franck,
ResponderExcluirum excelente poema que incentiva à reflexão!
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
gostei da imagem. está faltando um desses em minha gaveta.
ResponderExcluirlembrou-me de meus livros de criança, sobre dragoes. naquela época eu lutava para entender um romance meio que descirtivo e hoje luto para entender os poetas.
entendi a maioria das sensações, principalmente a respeito de achar que tudo tem o mesmo valor. porque tem mesmo: é tudo bem material.
mas não entendi a simbologia dos dragões.
e li tres vezes.
gosto deste enigma que li aqui e nos textos abaixo. é um pouco diferente dos outros blogueiros, gosto de variar.
franck, um abraço.
São as coisas simples da vida nos encantando como mais um poema...
ResponderExcluir=)
Tenha um bom resto de semana!
=D
Sabe... não é facil mas é possivel voar sem asas tambem sabia?! Basta ter fé ;) beijao Franck
ResponderExcluirprofessor de geografia? então me sinto honrada!
ResponderExcluiradoro geografia, mas tive que me dedicar à física, pois estava com notas muito medianas nela (geografia e física tem provas no mesmo dia)
adoro conversar com professores, e penso muito em lecionar portugues.
nem sei porque estou tagarelando assim. é que, como acabei de dizer, adoro conversar com professores.
obrigada pela explicação dos dragões, adoro caio fernando abreu.
agora chega de falar. até mais, franck.
Franck, Franck!!
ResponderExcluirComo eu adoro passar aqui.
Ler suas palavras.
Ler, beber, sorver, mastigar cada letra.
É...as asas...mas quando a gente as perde, acho que devemos voar de outro modo.
A gente sempre consegue./
Voe, meu querido...voe...
Beijooooooo amado!!!
O VOO
ResponderExcluir"Goza a euforia do voo do anjo perdido em ti.
Não indagues se nossas estradas, tempo e vento, desabam no abismo.
Que sabes tu do fim?
Se temes que teu mistério seja uma noite, enche-o de estrelas.
Conserva a ilusão de que teu voo te leva sempre para o mais alto.
No deslumbramento da ascensão,
se pressentires que amanhã estarás mudo,
esgota, como um pássaro, as canções que tens na garganta.
Canta!
Canta para conservar uma ilusão de festa e de vitória.
Talvez as canções adormeçam as feras que esperam devorar o pássaro.
Desde que nasceste não és mais que um voo no tempo.
Rumo ao céu?
Que importa a rota.
Voa e canta, enquanto resistirem as asas."
Menotti Del Picchia
(1892-1988)
Franck..
ResponderExcluirlindo texto.
Quanto as asas...elas crescem novamente,
não sabia?
Crescem e o tempo que passam em recuperação
a gente aprender
a olhar de baixo pra cima
um pouco. Entende?
Bjins entre sonhos e delírios
...querido lindo,
ResponderExcluira nós foi dado o poder de
voar em sonhos, estes ngm
pode nos roubar.
sonhemos então!
bj
já pensou que pode voar sem asas???
ResponderExcluirbeijos com carinho,
Bia
E se eu me abster ou me esquivar de todas as armadilhas, como poderei reconhecer uma?
ResponderExcluirDe tudo que nos atravessa, algo de bom fica, nem que sejam as cicatrizes que são a memória da pele. Da necessidade do zelo com ela. Conosco!!!
E eu quis voar!
Beijos, meu querido!
Muito lindo, nem preciso falar neah, como estou ficando entendido de asas quebradas e asas coladas... aiai! Por mais que corremos as vezes fica muito difícil dar aquele pulinho de quem quer começar a voar... bjuu!
ResponderExcluirOi, Franck, saudade de vc. Adorei o texto poético, e a gente é tolo mesmo em querer prender o que não pode e não sabe que não deve... Se entendêssemos de asas, talvez, voássemos mais em pensamento e libertássemos mais as amarras as quais nos submetemos. Sabe, às vezes acho que a gente é que se prende, somos prisioneiros de nós mesmos. Adorei vir aqui! Beijos pra ti!
ResponderExcluirMuito obrigado (:
ResponderExcluirBom resto de semana (:
Está falando de amor? Porque o amor é um grande laço, um passo pra uma armadilha.
ResponderExcluirBom dia Franck!
Muitas vezes descobrimos o essencial tarde demais, mas sou como minha xará, sei que podemos voar sem asas e se quiser ei de ir contigo!
ResponderExcluirFranck querido, andei sumida mas fiz questão de vir hoje aqui te ver, e te digo que adoro o que vejo!, não pare nunca de escrever, não pare.
Paz e um sorriso achocolatado pra você.
Eii!
ResponderExcluirPassa aqui!
Bjins
lindo!! adorei!!!
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