N o T u R n O
Nos encontramos nos labirintos noturnos
quando tateávamos o nada
sem saber o que faríamos das esquinas
dos nossos corpos tão próximos.
Signo, arcano, nossos nomes
foram senhas
descobrimos sermos da mesma tribo.
Nos fliperamas garotos não nos viam
nem os michês nas calçadas
ou as prostitutas nos bares
quem não se oferecia?
Nas vitrines das lojas manequins riam
todos parecíamos saídos da mesma máquina
mas não sabíamos a quem a noite pertencia.
(by, franck)
Oi menino
ResponderExcluirEssa música faz parte de minhas lembranças. Amei
Bjux
Palavras muito bem escolhidas, como sempre!
ResponderExcluirGrande abraço!
Hum! Enigma! Um encontro... esquinas em que a gente não sabe se olha para elas ou para a pessoa à nossa frente, ou ao nosso lado? E a gente nem sabe o que fazer com os braços, as mãos, para onde os pés vão?... e as esquinas, tão pontudas, tão estranhas esquinas nas quinas da vida... me disseram que esquinas a gente corta com gilete, é...tenta isso, ou se deixe enganar na noite, noites foram feitas pra enganar a nós humanos com nossas vistas cansadas. Nossa! Acho que me empolguei, viajei agora... engraçado... acabo de ter a sensação de já ter visto essa cena... eu aqui, escrevendo isso... como é o nome? DEJA VU!
ResponderExcluirEis um blog nítido em poesia, conceito e contexto íntimo sempre...aqui pulsa intensidade, é um dos fatores que mais te admiro...
ResponderExcluirabraço
ps, uma pena que meu blog não esteja aqui linkado aos seus amigos, mas sempre que posso cá estou, ok? abs
Gosto dos teus escritos Franck.
ResponderExcluirE ainda tem o Caetano que eu adoro e uma bonita imagem.
Beijo no coração!
Bom dia...
Muitas vezes eu vagava pela madrugada de domingo quando cidadade tinha poucas opções, mesmo assim não me rendia a noite perambulando por aí, pelos labirintos.
ResponderExcluirAbraços Frank.
Que versos lindos! A noite silencia e a poesia dorme. Em mim só essa mudez nunca a quietude.
ResponderExcluirBeijooO*
A noite? deve pertence a todos que tem vida para vivência-la..não sei..rs! Boa semana Franck!
ResponderExcluirNoturno também é uma música lindíssima...
ResponderExcluir"O aço dos meus olhos
E o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silêncio
Mas deixaram suas marcas
Se hoje sou deserto
É que eu não sabia
Que as flores com o tempo
Perdem a força
E a ventania vem mais forte.
Hoje só acredito
No pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia
Em cada ponto de partida
Há muito me deixou
Há muito me deixou
Ai, Coração alado
Desfolharei meus olhos
Nesse escuro véu
Não acredito mais
no fogo ingênuo da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança
Nessa estrada
Só quem pode me seguir sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu..."
(Fagner)
Beijos Franck!
Ela, a noite, pertence a todos nós....
ResponderExcluirerrantes desejosos por espaços similares. Encaixes tomados a força, por prazer ou pela dor,pela busca da completude!
E a foto foi mais um convite para ficar quieta e observando o "poemas".
Abraços, querido
Mônica
"quando tateávamos o nada"
ResponderExcluirPenso que ainda seguimos assim...
Bjins entre sonhos e delírios
tem uns versos maravilhosos amigo Frank um aliteração gostosa e sem falar que senti até um cheiro de sensualidade nesse Noturno
ResponderExcluirFrack, belo poema! "A noite é filha do Diabo" rsrsss, assim diziam os antigos. A noite nunca sabemos a quem pertence, mas é agradável vivencia-la, perder-mo-nos nos seus labirintos e desfrutá-la em quanto se pode.
ResponderExcluirTem uma boa noite.
Bjs